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As 4 cidades mais antigas do mundo

Vista do Templo Olímpico de Zeus em Atenas, Grécia

Fazer isso sem fechar as portas para a modernidade, o interesse público por visitação e projetos turísticos ambiciosos, também. Marcos no Oriente e no Ocidente e testemunhas arquitetônicas de diferentes eras, as localidades anciãs encantam pela imponência, por vestígios de diferentes civilizações e, claro, por oferecerem atrações mesclando ontem e hoje em uma mesma rota.

Está pensando em fazer as malas e embarcar logo para um passeio rico, cheio de cultura e surpresa? Então vale a pena acompanhar este post e conhecer quatro cidades que convidam você a encarnar um quase arqueólogo e transformar o carimbo do passaporte em um registro histórico.

Cádiz, a mistura de culturas da Espanha

Cidade sulista mais antiga da Europa Ocidental e a 125 km de Sevilha, Cádiz carrega 3 mil anos de história em solo que hoje guarda os passos de 135 mil habitantes e milhões de turistas que desembarcam por lá todos os anos. No entanto, ao longo dos milênios, a cidade foi percorrida por fenícios, gregos, cartagineses, romanos e muçulmanos. Uma mistura de desbravadores que segue nítida na arquitetura impressionante capaz de tornar qualquer esquina um cartão-postal.

A efervescência com ar de antiguidade fica mais nítida no Centro Histórico, cortado por ruazinhas calçadas com paralelepípedos, mas ornadas por praças, prédios, monumentos e igrejas imponentes. Uma delas é a catedral que leva o mesmo nome da cidade, construída ainda no século XVIII com ouro extraído das Américas.

Por falar nisso, graças a localização próxima ao Estreito de Gibraltar, Cádiz foi porto importante para a descoberta dos novos territórios e ainda hoje encanta visitantes com praias encantadoras sempre elogiadas pela areia excessivamente branca. Se sua vibração for outra, vale a pena subir em uma das 160 torres construídas três séculos atrás na cidadezinha. Todas oferecem visões panorâmicas da cidade.

Atenas, o berço de quase tudo na Grécia

Impossível falar em cidades antigas sem falar de Atenas, na Grécia. A localidade erguida em 1.400 a. C sabe jogar com antiguidade e modernidade colocando, no mesmo lugar do mapa, ruínas assinadas por intervenções romanas, construções bizantinas e monumentos otomanos gregos sem ofuscar imóveis contemporâneos.

Berço da civilização ocidental, da democracia e de mitologia absoluta capaz de inspirar costumes, crenças e até línguas ocidentais, Atenas é um convite vivo para visitar Acrópole, colina rochosa a 150 metros do nível do mar, abrigando espaços como o Parthenon, o Erecteion e o Teatro de Dionísio.

Construída em homenagem à deusa da sabedoria, nome da cidade grega, a Acrópole também guarda um templo dedicado à Atenas e outro à deusa da vitória, Nike.

Aliás, para os apaixonados por esportes, vale uma passagem pelo Estádio Kalimarmaro, primeira sede de Jogos Olímpicos na antiguidade. Por fim, em um lugar em que o sol só se põe após as 21 h, é quase obrigatório aproveitar também as maravilhosas atrações naturais como as ilhas e praias paradisíacas nos arredores.

Beirute, a sobrevivente no Líbano

Também habitada desde 3 mil anos antes de Cristo, a capital libanesa conhecida como a “Paris do Oriente Médio” não leva esse título à toa: colonizada por franceses, no período entre-guerras, Beirute apresenta ao público uma coleção de imóveis e monumentos em estilo arte nouveau.

Muitos, no entanto, ainda expõem estragos resultantes da Guerra Civil, que se arrastou entre os anos 70 e 90; e do conflito com Israel em 2006. Ainda assim, a cidade se reinventa e segue oferecendo opções diversas aos visitantes. Exatamente por isso, leva o título de “a cidade que se recusa a desaparecer”.

Na área central fica o Souk el Barghout, local favorito dos turistas que vão a Beirute sabendo que toda boa viagem também precisa de sabor, já que o mercado é o reduto da gastronomia libanesa.

Com forças renovadas, hora de visitar as ruínas de 17 civilizações antigas espalhadas pelo mapa. Mas sem deixar de lado a Gruta de Jeita. Ir a Beirute e não conhecê-la é quase um sacrilégio turístico. O espaço descoberto em 1836 é a maior caverna estruturada do Oriente Médio, oferecendo passeios de barco e até teleférico sobre reservatórios cristalinos de água, blindados por estalagmites e estalactites.

Caral, o sítio arqueológico mais importante do Peru

“Do lado de cá” do globo, nas Américas, o sítio arqueológico de Caral, a 120 km de Lima, chama os turistas em passagem pela capital para uma escapadinha histórica. E vale a pena: reconhecida oficialmente em 2001 como a cidade mais antiga da América do Sul, Caral abriga seis pirâmides que teriam sido construídas antes mesmo das egípcias.

São mais de 4 mil anos de história. Não por outro motivo, a localidade já é considerada uma das maiores descobertas arqueológicas da contemporaneidade, se assimilando a Machu Picchu.

E então, pronto para sua próxima viagem “histórica”? Qual desses lugares planeja visitar? Que outros incluiria na lista? Conte pra gente nos comentários. Não deixe de acompanhar outros posts com dicas de turismo. Até a próxima!

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