O que fiz em São Paulo num fim de semana
Escrito por Marielle Oliveira*
A cidade de São Paulo é enorme, e com seus mais de 12 milhões de habitantes, sendo o centro financeiro da América do Sul, oferece diversas opções para quem quer turistar: museus, monumentos, parques e, claro, uma infinidade de restaurantes.
Como era minha primeira vez na terra da garoa, e só tinha um fim de semana, optei por um roteiro compacto e otimizado. Tem vontade de conhecer essa megalópole, mas não sabe por onde começar? Vem que eu te conto! 😉
Dia 1
Cheguei no sábado de manhã, pelo aeroporto de Guarulhos, e fui direto para o centro da cidade conhecer o Mercado Municipal e, claro: comer! Opções para todos os gostos e bolsos não faltam.
Uma dica: prove o famoso sanduíche de mortadela do Cerati ou o pastel de carne seca do Hocca Bar.
Do Mercado fui caminhando até a famosa Rua 25 de Março, que é bem perto, e depois subi em direção à Estação da Luz, onde fica o Museu da Língua Portuguesa. Em seguida, do outro lado da rua, fui ao Jardim da Luz e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Dica: para entrar na Pinacoteca é preciso comprar um ingresso na hora, ou pelo site, e custa R$ 15,00. Vale a pena conferir as exposições em cartaz e o horário de funcionamento.
Finalizado o passeio, hora de ir para o hotel deixar a mochila e descansar um pouquinho! Fiquei na região da Rua da Consolação com muitas opções de transporte público, o que facilitou o deslocamento.
Corpo descansado, é hora de comer! Bem perto do meu hotel, comi uma das melhores coxinhas da vida: a de pastrami da Fôrno.
Fica a dica: se a Fôrno estiver muito cheia, vá até o Holy Burger, dos mesmos donos, e peça essa iguaria!
Lanchinho feito, fui de metrô até a Avenida Paulista, já no fim da tarde, para conhecer a Passagem Literária. O local é literalmente uma passagem subterrânea que fica bem no encontro da Rua da Consolação com a Avenida Paulista, com entrada/saída bem em frente aos famosos Petra Belas Artes e
Riviera Bar. Lá, você vai encontrar uma exposição sobre o cantor Adoniran Barbosa e um sebo cheio de livros dos mais variados assuntos (e com preços acessíveis!).
Saindo da Passagem, fui caminhando pela Avenida Paulista até o vão do MASP só pra ter um gostinho dele, porque esse horário já havia fechado.A noite chegou e era hora de um bom drink! Fui até o Largo do Batata, no bairro de Pinheiros, para conhecer a VOID General Store: uma loja de roupas com ambiente legal, descolado, petiscos e drinks. De lá, segui até o restaurante Vapiano, no Itaim Bibi, fechar a noite com um excelente jantar.
Dia 2
O domingo não poderia começar melhor: café da manhã na famosa Padaria Bella Paulista, da Rua Haddock Lobo. Dica: chegue cedo ou peça para levar, porque o local fica cheio e tem fila!
Café da manhã reforçado, hora de seguir para o bairro da Liberdade.
Não deixe de visitar o Museu Histórico da Imigração Japonesa! E se a fome apertar entre um quarteirão e outro, opções não vão faltar: comida japonesa ou chinesa para todos os bolsos. Se curtir um autêntico chinês, vá até o Restaurante Chi Fu e peça o arroz chop suey com frango xadrez que é uma delícia (só fique atento porque esse restaurante só aceita pagamento em dinheiro)!
De lá, voltei para a Avenida Paulista e fui conhecer o MASP. Também comprei o ingresso na hora, mas também dá pra comprar pelo site. Apesar do preço de entrada ser um pouco mais caro do que a Pinacoteca, vale muito a pena, pois o acervo do museu é lindo e cheio de história do Brasil.
Dica: aos domingos, bem em frente à entrada do museu, tem uma feirinha de antiguidades que também vale a visita!
Fim de tarde chegando, e era hora de mais um drink. Dessa vez o escolhido foi o G&T, na Rua Oscar Freire esquina com Rua Augusta, que oferece diversas opções de bebidas com gin!
Depois de muito andar, o cansaço bateu e voltei para meu hotel. Depois do descanso, hora do jantar: uma gostosa massa na Cantina Cê que Sabe. A entrada do restaurante é pura história e cheia de fotos. Perca um tempo ali admirando!
Fim de semana chegou ao fim: é hora de voltar pra casa. Meu voo era na segunda de manhã, e claro, levando em consideração o trânsito de São Paulo, escolhi o voo por Congonhas para facilitar o trajeto e evitar imprevistos.
Últimas observações para te ajudar!
Obs.1: no primeiro dia você também pode sair do Mercadão, e ao invés de ir para a Estação da Luz, pode ir conhecer o Largo e o Mosteiro de São Bento, os Edifício Martinelli e Altino Arantes (dois arranha céus históricos da cidade), ao Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), ao Museu da Cidade de São Paulo e terminar o passeio na Praça e Catedral da Sé. Depois, vá até a região da Liberdade, coma no Chi Fu, e conheça o Museu da Imigração Japonesa (se ainda estiver aberto, claro!).
Obs.2: ainda no primeiro dia, depois de conhecer a Passagem Literária da Consolação dá pra ir tranquilamente ao Beco do Batman ver os famosos grafites. Opções para jantar por lá também não faltam. Dica: vá no Raw Burger’N’Bar!
Obs. 3: a região da Rua Consolação e a Avenida Paulista são as melhores para hospedagem. Você estará próximo ao Centro da cidade, e de diversas opções culturais. Se comprar sua passagem com a MaxMilhas, aproveite os descontos dos hotéis parceiros nas redondezas!
*Marielle é analista de CRM na MaxMilhas, Especialista em viagem, adora gin e a meta de 2020 é viajar mais nos fins de semana.