Ponte aérea: saiba tudo, tudo mesmo, sobre o assunto

Rio de Janeiro para São Paulo, São Paulo para Rio de Janeiro. Essa ponte aérea — a rota mais movimentada do país — está sempre cheia de executivos que se deslocam de uma cidade a outra a fim de participar de reuniões e fechar negócios, gente que vai visitar a família, que vai matar as saudades do namorado ou da namorada ou quem está só de passagem, com rumo a outros destinos.

Apesar da rapidez que o avião proporciona, os atrasos, os cancelamentos, as mudanças de portão de embarque, o check-in, o despacho de bagagens, entre outras rotinas de aeroporto, podem acabar tornando a passagem por uma ponte aérea uma parte bem estressante da viagem.

Para evitar que isso aconteça com você, a gente preparou este artigo especial que traz tudo o que é preciso saber sobre ponte aérea. São várias dicas para deixar a sua viagem mais tranquila. Também trouxemos formas de otimizar os custos e de aproveitar o tempo nesse momento. Ou seja, tudo — mesmo — que é preciso fazer para estar bem-preparado para essa jornada! Vamos lá?

Afinal, o que é uma ponte aérea?

Nos dias de hoje, usamos o termo ponte aérea para referenciar dois destinos que tem voos entre um e outro com frequência diária e grande fluxo de passageiros nos aeroportos.

Esse termo passou a ser usado na década de 60, quando muitas empresas estavam operando voos entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de, na época, ter aumentado a procura de voos para esse trecho, eles não eram regulares.

Um pouco de história

No Brasil, os primeiros voos entre São Paulo e Rio de Janeiro foram operados em 1936. Eram aeronaves bem pequenas, que tinham capacidade inferior a 20 lugares apenas.

Mas o termo ponte aérea só começou mesmo a ser utilizado alguns anos mais tarde, em 1959. Nessa época, as antigas companhias aéreas CRUZEIRO DO SUL, VARIG e VASP firmaram um importante acordo.

As três empresas faziam voos escalonados entre a capital fluminense e a paulista. Eles saiam a cada 60 minutos, com um valor padrão pelas passagens. Além disso, elas aceitavam os bilhetes entre si. Ou seja: mesmo se um passageiro comprasse um tíquete da VASP, ele poderia embarcar no avião da VARIG ou da CRUZEIRO DO SUL e vice-versa.

Essa estratégia agilizou bastante o atendimento. Afinal, ninguém precisava ficar horas esperando por um novo voo da companhia pela qual comprou a passagem aérea.

Novas opções nos ares do Brasil

No início da década de 90 esse acordo acabou chegando ao fim. Isso porque outras companhias aéreas começaram a voar entre Rio de Janeiro e São Paulo no formato que conhecemos atualmente (cada empresa vende os bilhetes apenas para os seus próprios voos). Hoje, o termo ponte aérea é utilizado para se referir a uma rota entre dois destinos em que as viagens são muito frequentes.

Aqui no Brasil é o que ocorre entre os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em território paulista, e o Santos Dumont e o Galeão, no Rio de Janeiro. A distância entre as maiores capitais do país é de 352 quilômetros e o trajeto no ar dura aproximadamente 50 minutos.

Todos os dias, milhares de pessoas passam por esses terminais, embarcando e desembarcando nos dois sentidos. Há voos operando a partir das 6h até às 22h, totalizando cerca de 670 viagens entre as cidades por semana.

As pontes aéreas mais famosas e as mais movimentadas

Começamos destacando a ponte aérea Rio-São Paulo. Não só porque ela está no nosso país, mas também porque é uma das mais famosas e movimentadas do mundo. Para você ter uma ideia, ela fica entre os primeiros lugares no ranking das rotas mais realizadas em todo o planeta.

Mas, saindo do Brasil, temos outras pontes aéreas bastante conhecidas e que também estão sempre cheias de passageiros circulando de um lado para o outro diariamente. Essas “super-rotas” transportam mais de um milhão de passageiros por ano.

De acordo com um estudo da Amadeus, realizado entre os anos de 2011 e 2012, entre essas grandes pontes aéreas, dez se destacam como as mais movimentadas, considerando-se o volume de passageiros. Veja só quais foram os números de tais trechos em 2012:

  1. Jeju-Seul: 10,1 milhões;
  2. Sapporo-Tóquio: 8,2 milhões;
  3. Rio de Janeiro-São Paulo: 7,7 milhões;
  4. Pequim-Xangai: 7,2 milhões;
  5. Melbourne-Sydney: 6,9 milhões;
  6. Osaka-Tóquio: 6,7 milhões;
  7. Fukuoka-Tóquio: 6,6 milhões;
  8. Hong Kong-Taipei: 5,5 milhões;
  9. Okinawa-Tóquio: 4,5 milhões;
  10. Cidade do Cabo-Joanesburgo: 4,4 milhões.

Por esse ranking, podemos observar que a região da Ásia é a que mais se destaca nesse cenário. São sete rotas no top 10 das mais movimentadas do mundo. Ainda de acordo com a pesquisa, o crescimento das pontes aéreas asiáticas foi de 9% em 2012, em comparação com o ano anterior.

Em seguida aparece a América Latina, com um aumento de 6, mesmo com o fluxo de usuários tendo diminuído entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro de 2011 para 2012. Isso fez com que a nossa ponte aérea cair do 2º para o 3º lugar no ranking das dez maiores.

Outras pontes aéreas dignas de fama

Apesar de não figurarem no top dez das chamadas “super-rotas”, outras pontes aéreas também se destacam. Seja pela importância das cidades que conectam ou pela quantidade de voos diários entre os dois pontos, conheça algumas delas.

  • Chicago-Nova York: um trajeto de aproximadamente duas horas de voo separam essas duas importantes cidades dos EUA. As principais companhias aéreas americanas operam cerca de 200 voos diários entre os dois destinos;
  • São Francisco-Los Angeles: 124 voos por dia, de cinco empresas aéreas, transportam os passageiros nesse percurso de mais ou menos 550 quilômetros. A duração média da viagem entre os dois aeroportos internacionais é de 1h14;
  • Jacarta-Surabaya: com cerca de 668 quilômetros de distância, o trecho que liga a segunda cidade mais populosa da Indonésia (Surabaya) e a capital do país (Jacarta) não aparece entre as rotas com maior número de passageiros. No entanto, essa ponte aérea se destaca pelo número de voos diários entre os terminais das cidades. São 123, realizados por nove companhias aéreas da região.

O top 10 do Brasil

Pensando no cenário nacional, o Brasil tem 3590 municípios que recebem passageiros de voos domésticos embarcando e desembarcando em um total de 65 aeroportos.

O estado de São Paulo é onde mais circulam pessoas, seja chegando ou saindo. Em 2º lugar, aparece o Rio de Janeiro. E como já mencionamos algumas vezes, também está entre esses dois destinos o maior fluxo de passageiros no país.

Os dados são da pesquisa O Brasil que Voa, um estudo realizado em 2014 pela Secretaria de Aviação Civil, em parceria com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

Veja agora o ranking completo das dez principais rotas entre dois municípios brasileiros. Por eles, passam – por ano – cerca de 17,2 milhões de passageiros.

  1. São Paulo-Rio de Janeiro: 4,2 milhões;
  2. Brasília-São Paulo: 2,1 milhões;
  3. São Paulo-Salvador: 1,65 milhão;
  4. Brasília-Rio de Janeiro: 1,61 milhão;
  5. Porto Alegre-São Paulo: 1,56 milhão;
  6. São Paulo-Belo Horizonte: 1,52 milhão;
  7. Curitiba-São Paulo: 1,36 milhão;
  8. São Paulo-Recife: 1,05 milhão;
  9. Florianópolis-São Paulo: 1,01 milhão;
  10. Rio de Janeiro-Belo Horizonte: 1,007 milhão.

Vale observar que os números da pesquisa da Secretaria de Aviação Civil são a soma total das viagens entre as cidades, sem levar em consideração qual das duas é o destino ou a origem dos passageiros.

As pontes aéreas mais baratas

Quem viaja com frequência sabe como voar entre uma cidade e outra pode pesar bastante no bolso, seja dentro do próprio país ou em viagens internacionais.

Uma pesquisa do site Skyscanner mostra quais são os países mais caros e os mais baratos para viajar de avião. É levado em consideração o valor cobrado por quilômetro. Confira abaixo os preços encontrados em alguns dos lugares onde estão as pontes aéreas mais movimentadas.

Ásia

  • Coreia do Sul: R$ 0,30 por quilômetro;
  • Japão: R$ 0,31 por quilômetro;
  • China: R$ 0,25 por quilômetro;
  • Taiwan: R$ 0,30 por quilômetro;
  • Hong Kong: R$ 0,22 por quilômetro;
  • Indonésia: R$ 0,49 por quilômetro;

América do Sul

  • Brasil: R$ 0,53 por quilômetro;

América do Norte

  • Estados Unidos: R$ 0,40 por quilômetro;

Oceania

  • Austrália: R$ 0,20 por quilômetro;

África

  • África do Sul: R$ 0,40 por quilômetro;

Vários fatores, tais como número de empresas que operam voos em uma mesma rota e a presença no mercado de companhias aéreas de baixo custo (as chamadas low cost), influenciam de forma direta no valor das passagens aéreas.

Brasil entre os trechos mais caros

Na comparação entre os destinos onde estão as super-rotas aéreas, o Brasil aparece com o custo mais caro por quilômetro voado. Não é à toa que muita gente reclama do preço dos bilhetes praticados pelas companhias no nosso país. Por causa disso, inclusive, várias pessoas dizem que deixam de viajar de avião mais vezes.

A fim de se ter uma ideia dos valores propriamente ditos das passagens, um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) revela que, no segundo semestre de 2013, a tarifa média cobrada no país foi de R$ 341,56. Esse valor é 4,7% superior ao mesmo período do ano anterior (2012).

O que levar em uma ponte aérea

Se tem uma coisa que dá trabalho na hora de viajar é fazer as malas, não é mesmo? Afinal, não dá para levar o guarda-roupa inteiro, mas também existem algumas peças e itens que não podem faltar de jeito nenhum, dependendo do tipo de viagem que você vai fazer.

Portanto, para arrumar a sua bagagem da melhor forma possível e não deixar que ela se transforme em um estorvo ao chegar e desembarcar em um terminal aeroviário, pense nos seguintes fatores:

  • quanto tempo a sua viagem vai durar;
  • qual é o clima do local de destino e se ele pode mudar enquanto estiver por lá. Para o frio, por exemplo, a melhor opção é levar na mala apenas um casaco bem quentinho e de cor neutra, para que você possa variar somente nas outras peças mais leves;
  • quais tipos de eventos você vai participar. Uma reunião de negócios, visita ao estabelecimento de um cliente, jantar em um restaurante mais sofisticado, shows em casas noturnas, festas na praia ou piscina etc.;
  • quais peças do seu guarda-roupa podem ser usadas mais de uma vez, mudando apenas a combinação e forma de usar.

Lembre-se ainda de deixar um espaço na mala a fim de guardar alguma lembrancinha ou souvenir interessante que você possa querer levar para a sua família e os seus amigos.

O que não colocar na bagagem

Existem itens que, por mais que você ame, não precisam ocupar espaço na sua mala, pois certamente não serão usados durante a viagem. Veja só o que deixar em casa:

  • roupas com pedraria aplicada, pois podem ser danificadas ou até estragar outras peças;
  • joias, pois assim você evita roubos e extravios de itens caros;
  • calçados novos — deixe para estrear o sapato quando voltar;
  • excesso de maquiagem e produtos de higiene e beleza, que geralmente fazem muito volume.

Bolsa de mão

Antes de montar a malinha que vai com você dentro do avião, informe-se com a sua companhia aérea sobre as regras para esse tipo bagagem.

A maioria das pessoas opta por carregar itens que podem ser necessários durante o voo e o desembarque — um casaco para evitar o frio do avião, remédios para dor de cabeça, enjoo ou outro tipo de mal-estar, carregador de celular e um lanche simples e fácil de comer. Além, é claro, dos documentos pessoais e uma quantia de dinheiro em espécie.

Para quem vai viajar com menores de idade, é imprescindível também ter os documentos deles em mãos. São exigidos certidão de nascimento, carteira de identidade ou passaporte — caso a viagem seja para o exterior — e autorização para embarcar. A autorização é necessária quando apenas um ou nenhum dos responsáveis legais está presente.

Como deixar a sua viagem mais tranquila, divertida e sem estresse

Com exceção de fatores externos (como o mau tempo que vez ou outra fecha os aeroportos) e problemas nas companhias aéreas, que podem gerar atrasos e cancelamentos, o sucesso da sua viagem, passando inclusive por uma ponte aérea, só depende de você.

Como já dissemos antes, tudo começa na arrumação da mala. Com uma bagagem bem-organizada e adequada ao seu destino e tempo de viagem, você já pode evitar o estresse e o prejuízo de ter que pagar uma taxa extra pelo excesso de peso.

Antecedência é tudo

Chegue ao aeroporto sempre no horário recomendado pela companhia aérea. O padrão é de no mínimo 1 h antes para voos domésticos e 3 h de antecedência para embarques internacionais.

Dessa forma, você tem tempo suficiente para fazer o seu check-in, despachar as bagagens e se dirigir até o portão de embarque antes do horário marcado.

Check-in antecipado evita espera em filas

Se possível, faça também antecipadamente o seu check-in — no computador, tablet ou celular. Hoje é possível fazer por meio do site ou aplicativo da empresa aérea ou ainda nos pontos de autoatendimento do aeroporto.

Assim, você evita as longas filas que podem se formar nos balcões das companhias, em especial em épocas de férias, feriados e demais datas comemorativas do ano.

Tudo na mão

Na hora de embarcar já fique com a passagem aérea e o seu documento de identificação com foto em mãos. Vale carteira de identidade (RG), carteira nacional de habilitação (CNH), carteira emitida por conselho ou federação profissional (como OAB e CREA — desde que tenha foto), carteira de trabalho, passaporte nacional, entre outros.

Agilidade deve ser sempre prioridade

Se possível, não deixe junto ao corpo moedas, celulares, chaves, acessórios que tenham partes metálicas (como colares, cintos, sapatos etc.), bem como demais objetos de metal. Isso agiliza a sua passagem, e a das outras pessoas, pelo detector.

Atenção para não perder o voo

É comum nos aeroportos haver mudanças de portão para embarque. Seja por que é melhor para acomodar uma aeronave ou para facilitar o embarque da tripulação e dos passageiros.

Dependendo do porte do terminal, esses portões podem ser bem distantes um do outro. Por isso, é sempre importante ficar de olho nos painéis do saguão que apresentam os horários das chegadas e partidas e também prestar atenção aos avisos sonoros.

Conforto em primeiro lugar

Seja a sua viagem longa ou curta, o melhor é sempre voar com o máximo de conforto possível, certo? Pensando nisso, a dica é dar preferência para roupas e calçados mais confortáveis.

No entanto, se acontecer de você ter que ir direto do aeroporto para uma reunião de trabalho importante, que exige um visual mais formal, tente escolher peças que combinem elegância com um mínimo de conforto. Afinal, não adianta nada chegar naquele encontro estratégico com uma roupa adequada, mas estar se sentindo desconfortável ou estar todo amassado, não é mesmo?

Como otimizar custos e correr atrás de prejuízos na ponte aérea

As passagens aéreas, em especial no Brasil (como já vimos), podem pesar no orçamento da sua viagem. Por isso, você deve sempre pesquisar bastante antes de comprar o seu bilhete. Compare preços, busque todas as rotas disponíveis e dê preferência para empresas de baixo custo.

Além disso, em rotas aéreas muito movimentadas, como as do Rio de Janeiro e de São Paulo, podem ocorrer imprevistos que acabam atrapalhando o percurso. O aeroporto pode fechar, pode ter um cancelamento no voo e outras situações.

Para isso, é importante que você esteja muito atento aos seus direitos. Claro, também aos seus deveres nesses momentos. Vamos conhecer agora algumas das situações mais comuns e ver como é possível reagir.

Atrasos e cancelamentos

Às vezes, por algum motivo, a companhia aérea não consegue cumprir o cronograma do voo ou precisa cancelar a rota.

Em todos esses casos, o passageiro que comparecer para o embarque no horário marcado tem direito a assistência como forma de minimizar o desconforto e os prejuízos causados pelo problema.

Veja o que a companhia aérea tem obrigação de oferecer:

  • atrasos a partir de 1 h: comunicação (acesso à internet, telefonemas etc.);
  • a partir de 2 h: voucher para alimentação em estabelecimentos de terceiros ou lanches fornecidos pela própria empresa aérea;
  • a partir de 4 h: acomodação ou, se necessário, hospedagem e transporte entre o aeroporto e o local para onde o passageiro for designado. Para quem está no local de residência, a companhia deve arcar com o transporte até a casa do passageiro e para o aeroporto na data do novo voo.

Preterição de embarque

Isso ocorre quando os passageiros não podem acessar a aeronave por vários motivos. Pode ser pela segurança, por troca de aviões, prática de overbooking ou outras questões operacionais.

Nessa situação, a empresa deve oferecer assentos em outro voo e ainda pode compensar o passageiro com bilhetes extras, milhas, diárias em hotéis etc.

Se o usuário não aceitar a oferta, cabe à companhia também garantir assistência material, acomodação e reembolso, caso seja necessário.

Reembolso de passagem

Voos com atraso superior a 4 h, cancelamentos e embarques negados devem ser reembolsados ao passageiro. A devolução dos valores já pagos à companhia seguirá a política de compra dos bilhetes de cada empresa. Mas atenção: ela deverá ser feita imediatamente.

Caso o cliente prefira, ele pode receber o reembolso em forma de créditos em programas de milhagem.

Com essas dicas e informações, agora você conhece tudo sobre ponte aérea! Certamente, estará muito mais preparado para encarar as grandes rotas de aviões nas suas viagens pelo mundo, não é mesmo?

Seja a passeio ou a trabalho, você já sabe tudo o que precisa para ter uma viagem tranquila, prazerosa e sem estresse. Pode até otimizar os custos das suas passagens aéreas aproveitando algumas situações comuns em aeroportos que recebem rotas movimentadas. Também vai sempre acertar na bagagem, seja qual for o tipo de viagem, e utilizar melhor o seu tempo.

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